domingo, 24 de janeiro de 2010

Parece que foi ontem...


Nem me atrevo a lembrar dos momentos marcantes na minha graduação. Foram tantos! Entre bons e ruins, me salvei de todos. rsrs. O início empolgante, como em um reality show, as pessoas ainda em fase de se conhecerem e descobrirem a sua turma, aquela que iria se perdurar por quatro anos - ou não. Algumas disciplinas teoricamente chatas mas que, no calor da ansiedade em estar lá, tornavam-se suportáveis. Foi preciso atingir quase a metade do curso para perceber o quão enjuado era tudo aquilo e que ainda faltava mais. Mas eu, enfim, fui uma das que nos primeiros dias de aula afirmei que iria me formar. Eu era uma das que iria. Da turma que se iniciou, muitos desistiram, outros trocaram de curso (desiludidos com a realidade da profissão), outros simplesmente trocaram de turmas, reprovaram, foram se atrasando... No final já nem sabíamos mais quem de fato havia iniciado conosco, mas terminamos com uma turminha fiel à profissão - pelo menos eu achei.

A medida que o final do curso foi se aproximando, a vontade de terminar era maior que a vontade de ter entrado. É como se desejássemos um controle remoto para acelerar aqueles momentos finais que nos angustiava. (Inspirado em Suellem Mendes). E com o passar do tempo, percebi que o legal foi o início, por causa das reuniões com os colegas, com as amizades que foram se consolidando, mas que ao final só restaram boas lembranças de bons momentos juntos. Por fim, só queríamos terminar tudo logo. E, sem ao menos importar com as afinidades que surgiram de início, nos unimos com colegas de sala que tivessem as mesmas vontades na elaboração do trabalho de conclusão de curso. Independentemente se tivessemos passado quatro anos unidos ou sem ao menos ter trocado um "boa noite". Só queríamos terminar logo. Mas parece que foi ontem! E apesar de estar formada soar como um alívio, ainda resta a saudade da inocência, inexperiência e boas confraternizações.


E agora acabou. 9,4 foi a nota alcançada e quase não esperada por mim quando a vi no meu histórico escolar. Revista cultural foi o projeto final e junto com ela, acompanhava um mundo fora da Universidade esperando uma profissional hiper responsável e cheio de competências. E agora? Pergunta-se após ver-se o fim. Será que vou conseguir? Quatros longos anos agora me pareceram tão poucos. Sinto-me crua, mas cheia de motivações para vencer, porque uma vida espera de mim o melhor e eu espero o melhor da vida, mesmo que eu tenha escolhido a difícil tarefa de ser Jornalista.

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